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A necessidade de transformação traz alguns entraves, como superá-los?

Vivemos em um momento de transformação e mudanças na sociedade. Com elas, o ambiente de trabalho tem passado por uma readequação na estratégia, visando uma nova política de gestão que deixa de ser baseada em controle para ser baseada em resultado, alterando as relações de trabalho e dando mais flexibilidade e responsabilidade aos colaboradores.

Todavia, preparar as pessoas, tanto do ponto físico, quanto do emocional, para que elas possam enfrentar essa fase de transição de forma mais segura e comprometida, é um desafio. Nosso blog fala sobre o assunto, conhecido como Change Management, a seguir! 

No último dia 23 de agosto, ocorreu o FM Tactics: Change Management, com uma palestra especial, em formato de webinar, ministrado por Claudia Andrade, Diretora do escritório Athiê Wohnrath, atuando na NEW – Novas Estratégias em Workplace – unidade de negócios responsável por repensar o ambiente de trabalho e os novos conceitos de ocupação.

Claudia Andrade, diretora do escritório Athié Wohnrath

“Esse é um tema que tenho experiência de quase 10 anos, que é como gerenciar as expectativas das pessoas em um processo de mudança e garantir que elas serão bem-sucedidas, terão conforto e felicidade nesse novo ambiente de trabalho”, iniciou Claudia, contextualizando o tema.

Para a especialista, qualquer tipo de mudança sempre gera muita expectativa, insegurança e ansiedade nas pessoas. Então, o Change Management chega com esse propósito de “amaciar” a mudança. “Esse conceito é importante para mudar hábitos de comportamentos das pessoas, a partir de uma nova cultura. Quando falamos em mudar o espaço e a necessidade do Change Management, o espaço está sendo mudado por conta de uma nova cultura ou posicionamento da empresa no mercado”.

Os escritórios, hoje em dia, são mais do que simples ambientes de trabalho. Servem para conectar as pessoas, tornar os processos mais ágeis e criativos e, principalmente, integrar as pessoas em sistemas cada vez mais complexos e que exige um trabalho, cada vez mais, colaborativo. As equipes trabalham juntas trocando ideias, conhecimento, para permitir que as pessoas possam criar um diferencial competitivo para a organização.

Sabe-se que, até então, o ambiente de trabalho é pautado no modelo fabril. Existem ainda algumas organizações que são baseadas em hierarquias, controles, em que as pessoas possuem horários para entrar e sair, trabalham em um posto fixo. Porém, esse conceito está em processo de transição.

“Costumo falar que os funcionários possuem um posto de trabalho, mas, ao mesmo tempo, possuem batalhas diárias para manter as atividades de uma maneira adequada. É procurar salas de reunião, áreas dinâmicas ou locais de sociabilização para, assim, efetivarem atividades diversas de forma saudáveis. Entretanto, ao não encontrarem isso de forma bem definida, acabam usando espaços inadequados. Dessa forma, os próprios trabalhadores se tornam fontes de distrações”, alertou Claudia.

Para a palestrante, também há empresas que são baseadas em ideias, com uma cultura mais igualitária e que já estão trabalhando numa gestão de resultados. Isso possibilita que as pessoas possam trabalhar como quiserem e de onde acharem melhor. Como reflexo, as empresas tradicionais, por exigências do negócio, do mercado e das próprias pessoas, estão migrando para um novo conceito de ambiente, chamados de escritórios flexíveis.

De acordo com a profissional, quando se muda a cultura de uma empresa, se o ambiente de trabalho não for alterado, têm-se uma oportunidade perdida. Isso porque o ambiente é um espaço efetivo para comunicar essa mudança de cultura, possibilitar e facilitar o trabalho das pessoas, ampliando a produtividade, a competitividade e a felicidade. “A mudança só é real quando você muda a cultura, um processo, uma tecnologia e, ao mesmo tempo, muda o ambiente de trabalho”.

O impacto nos funcionários:

  • 1º: Conforto e Complacência
  • 2º: Indiferença e negação
  • 3º: Resistência e cinismo
  • 4º: Curiosidade e entendimento
  • 5º: Motivação e entusiasmo
  • 6º: Aceitação e comprometimento
  • 7º: Senso de Pertencimento

Claudia afirmou que durante todo o processo, deve-se fazer um planejamento de como atuar. Ele precisa ser claro, possuir campanhas efetivas para fazer as pessoas entenderem o que vai acontecer, aguçando sua curiosidade. Depois de um mês do início do processo de mudança, entra-se com workshop com os colaboradores. “Nesse momento criamos o engajamento e o entusiasmo com os funcionários, o que será refletido na aceitação até o senso de pertencimento”.

No próximo post continuamos com a cobertura!

Lembrando que o Associado da ABRAFAC tem acesso exclusivo para o vídeo dessa e de outras palestras na íntegra! Saiba mais aqui!

Próximo FM Tactics terá como tema: “Como fugir da guerra de preços”

Nesta edição do FM Tactics, será mostrado como um processo de vendas bem estruturado, uma boa qualificação de clientes, um claro posicionamento da empresa e um bom processo de triagem minimizam a tão temida guerra de preços. Será abordado também a importância de uma metodologia de vendas, onde você investiga antes de chegar no produto/preço/proposta, construindo assim valor na venda.

O palestrante será Luciano Giarrochi Fernandes, responsável pela implantação e gestão de áreas comerciais, planejamento de marketing e vendas em empresas de diversos segmentos.

Saiba mais informações e inscreva-se agora mesmo clicando aqui!

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07 maio 2019

Como a mobilidade elétrica pode ajudar o FM

O tema do FM Tactics, realizado pela ABRAFAC, contou com a apresentação de Frank Eulderink, fundador da plataforma para veículos elétricos “Rodaverde.com” e Igor Cordeiro, consultor de energias renováveis com enfoque em energia solar fotovoltaica.

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