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O Congresso Brasileiro de Facility Management, Property & Workplace 2020 teve um painel sobre como guiar uma organização no processo de adoção e certificação da NORMA ISO 41000. O tema foi abordado na manhã desta terça-feira, 06 de outubro de 2020, primeiro dia do evento.

Durante o painel, os palestrantes falaram sobre os requisitos, com orientações para uso, dos sistemas de gestão. A norma trata de itens que garantam a qualidade desses sistemas usados no Facility Management.

Na ocasião, o professor doutor Moacyr Eduardo Alves da Graça, da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), detalhou o conceito de gestão de facilities e explicou que a norma não padroniza as organizações, mas traz requisitos para que o sistema tenha qualidade.

“A ISO 41000, se você atender aos requisitos que estão nela, você tem direito à certificação do seu sistema de gestão de facilities dentro dos limites de atuação especificados. O proprietário do certificado é a organização demandante, mas quem é certificado é o sistema de gestão. A organização não, nem os edifícios e as facilities propriamente ditas. Não é o prédio que tem o certificado, nem o departamento de Facility Management e os serviços terceirizados”, explicou

Por sua vez, o portfólio manager na Cushman & Wakefield, Eduardo Pens Alves, disse durante o painel que o caminho das pedras para obter essa certificação está mais próximo do que se imagina.

“Esse processo começa com o fato de que nós temos que ler a norma. Se vocês que estão ouvindo isso hoje não estiverem dispostos a entender o que está incluído na norma, o que ela abrange e como ela funciona, não tem muito valor implementar uma certificação como essa”, afirmou Eduardo Pens Alves.

O próximo passo, segundo Alves, é entender os requisitos exigidos pela norma, para ter um serviço de gestão adequado em Facility Management dentro de uma organização. Assim, é preciso entender as necessidades das pessoas que serão atendidas pelo sistema.

“O diagnóstico feito, o passo seguinte é entender o que já se tem. O que a gente eventualmente faz de forma diferente e como é possível correlacionar o sistema que já existe na organização com os requisitos que a norma exige. O próximo passo é casar isso e procurar onde estão os gaps, o que é preciso preencher e desenvolver. Entendido isso, é preciso um plano para eliminar os gaps. Então entra a 41000, que representa um ciclo desse sistema de gestão”, detalhou também.

O painel foi moderado pelo sócio-diretor na ARO, Luciano Brunherotto. O profissional possui mais de 20 anos de experiência em Gestão de Facilities, infraestrutura e gestão de serviços terceirizados.

“São processos, tem que ter planejamento, implementação, pré-certificação até chegar na certificação. Até hoje, dá para ver que as empresas têm as premissas da ISO 9000 e não são certificadas”, afirmou Brunherotto. “Assim como algumas empresas têm sistemas de qualidade e não são certificadas. O primeiro passo eu acho é desmistificar a questão do preço, de que vai sair caro”, completou.

Para finalizar, o professor doutor Moacyr Eduardo Alves da Graça, listou alguns dos benefícios básicos da certificação. Entre eles estão melhoria da qualidade, produtividade e desempenho financeiro, aumentar a sustentabilidade, desenvolver o ambiente de trabalho funcional e motivante, melhora a resiliência e a relevância, tanto do departamento de FM quanto da organização demandante, transmitindo para fora a imagem de uma organização de sucesso.

Congresso ABRAFAC 2020

Sobre a participação no evento, Eduardo Pens Alves destacou: “O mais importante da realização deste Congresso de forma híbrida é sua abrangência e o maior alcance que o conhecimento sobre como adquirir a Norma 41000 vai atingir, chegando para mais pessoas. Aqui falo para o público certo que atua no gerenciamento de Facility Managemente.”

 

 

Por Comunicação ABRAFAC

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