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Facilities no gerenciamento de local de trabalho foi tema principal da troca de experiências.

O presidente da ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities, Thiago Santana, participou nesta quinta-feira, 18 de março, da segunda edição do debate “Workplace Management Levado a Sério”, promovido por Flávio Pimentel, da empresa Neowrk.

O evento foi realizado online, como medida de prevenção à proliferação do coronavírus. Ainda assim, profissionais de diversas áreas de Facility Management puderam interagir e trocar experiências.

Na ocasião, Thiago Santana compôs o painel sobre gestão de pessoas e de facilities. A discussão mostrou de que forma o Workplace Management está na intersecção destas duas áreas e como se relacionam.

Para falar sobre o tema, também foram convidados os painelistas Fábio Riccó, da Hub, e Fernanda Wanderbroock, da CI&T. A discussão girou em torno das implicações de alterações no ambiente de trabalho na produtividade e na rotina dos funcionários.

“Muitas vezes, as mudanças no local de trabalho são definidas por uma questão imobiliária. A empresa vê que existe uma opção de fazer um escritório diferente e quer incorporar tudo”, avaliou o presidente da ABRAFAC.

“Só são esquecidas algumas perguntas básicas: como isso efetivamente contribui para a produtividade do negócio? Aquele espaço vai comportar tudo isso? Tem muito Frankenstein que causa mais caos do que solução. Do ponto de vista arquitetônico é legal, mas no dia a dia não se torna funcional”, complementou.

Ainda na visão de Santana, é essencial que após um projeto desenhado fique pronto seja feita uma avaliação. É importante verificar se as mudanças atendem às expectativas e geram retorno efetivo às empresas.

Por sua vez, Fábio Riccó acrescentou ao debate a visão de que a cultura da empresa são as pessoas. Desta forma, alguns projetos e escritórios, segundo o profissional, já têm conseguido ter flexibilidade para lidar com o que pode ser alterado, o que é extremamente importante.

“A implantação deve ser flexível, porque a cultura da empresa pode mudar, assim como o que a gente vai receber de input do usuário. Não tem como a gente ter pessoas altamente engajadas ou inovadoras em um ambiente que não reflete isso”, exemplificou.

O profissional exemplificou que o modelo de coworking é um tipo de Facility que veio para resolver um problema. Desta forma, é importante também que as empresas não se apeguem a modelos antigos de trabalho.

Nesta linha, Fernanda Wanderbroock complementou afirmando que se o ambiente não se conecta com a realidade dos trabalhadores, é preciso executar mudanças.

“Todo ambiente precisa ser flexível. Por isso é importante trazer o usuário para o centro da discussão por meio de entrevistas e pesquisas para que eles determinem o que é melhor para o dia a dia. É tomar decisões e construir junto”, disse.

Durante o evento, também foram discutidos temas como revisão do modelo de gestão de uso de mesas em home office, gestão integrada de espaços de reunião e mesas de trabalho, gestão de custos e o futuro do trabalho.

O fato de o debate ter sido feito online, como forma de prevenção ao coronavírus, acabou acrescentando na própria discussão. Ao longo da transmissão ao vivo, foram compartilhadas sugestões que poderiam melhorar uma reunião virtual como a que ocorreu e, consequentemente, a rotina de uma empresa com funcionários que trabalham de casa.

 

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