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Participantes do comitê sobre a ISO 41.000 debateram avanços e a importância das normas

Qual é a importância de uma padronização dos serviços do Gerenciamento de Facilities em relação ao mercado internacional? E como o Brasil está inserido nesse contexto? Essas questões foram debatidas durante o Congresso & Expo ABRAFAC 2018, dentro do painel “Legislação e Normas”.

Nosso blog traz hoje um resumo especial sobre o painel que debateu a importância do ISO 41.000 e a evolução sobre a tradução e publicação das normas.

Moacyr da Graça em sua participação no painel “Legislação e Normas”

“É muito bom a ABRAFAC trazer esse debate sobre as normas e padronização do Facility Management​”, iniciou Moacyr da Graça, professor e coordenador da Comissão de Estudos Especial CEE-267 Facility Management, da ABNT e membro do Comitê Técnico TC-267 Facility Management, da ISO.

De acordo com Moacyr, na América do Sul, apenas o Brasil e a Colômbia fazem parte do Comitê Técnico 267, responsável pela análise/tradução das normas. No total, 28 países participam por meio de Associações normativas que designam os membros participantes para seguirem obrigações específicas. Outros 17 países são observadores, sem obrigações efetivas.

O Comitê se organiza em grupos que ajudam na comunicação, e outros que trabalham diretamente em ações específicas. “O Grupo WG-1 Geral tem como foco o ISO 41.011 (Vocabulário) e ISO/TR 41.013 (Escopo, conceitos e benefícios), que refletem os benefícios do FM para as organizações”, citou.

Enquanto isso, o palestrante informou que o WG-2 (Operacional) é sobre a ISO 41.012 (Compras e Acordos) e o WG-3 (Sistema de Gestão) está relacionado a ISO 41.001 de Padronização de Sistemas de gestão.

“Sabemos que cada Gestor usa um bom sistema de gestão, porém, sabemos que os processos e estruturas são diferenciadas. A norma ISO 41.001 vem para padronizar isso”, comentou, acrescentando que até o segundo semestre do ano que vem ela seja publicada.

Outros grupos estão em andamento, apontou Moacyr. São eles: o WG-4 (Estratégia) sobre a ISO 41.014 e o WG-5 (Experiência Humana) sobre a ISO 41.015, que possuem responsabilidade dos comitês da África do Sul e Estados Unidos, respectivamente.

“Com um padrão, é possível facilitar o treinamento da equipe, ter o credenciamento corporativo, o reconhecimento do mercado, e um investimento que se refletirá em rentabilidade”, pontuou Moacyr.

Importância das normas

Mauro Campos em sua participação no Congresso & Expo ABRAFAC 2018

Seguindo o painel, Mauro Campos, MBA em Gerenciamento de Facilities pela Poli-USP e tradutor voluntário na ABNT para a tradução das normas da série 41.000 (FM) -especificamente a 41.011 (Vocabulário) -, e contou sua experiência em participar do comitê.

“Peço a colaboração dos Gestores de Facilities para usarem as definições que estão nas normas. De uma empresa para outra, quando alguém se referir sobre algo, o outro já vai entender. Se a gente não falar a mesma língua, isso pode afetar o benchmarking”, afirmou Mauro.

Respondendo ainda sobre uma das vantagens de ter um certificado de aquisição das normas, Mauro ressaltou que as empresas que seguirem as normas, vão sair na frente das outras. “É mais do que exibir um certificado, é se organizar de maneira estratégica. Não basta ser bom para meia dúzia de clientes e fornecedores, é necessário demonstrar através de um sistema o que é a empresa e o que ela faz, para todo o mercado entender”.

O que é Facility?

Irimar Palombo em sua participação no painel “Legislação e Normas”

Irimar Palombo, Coordenadora de Infraestrutura na Gerência de Engenharia do SESC SP, seguiu o painel destacando que participou desde o início dos grupos do comitê. “Estou encabeçando o grupo sobre a norma 41.013. A norma ajuda a esclarecer uma dúvida geral: o que é Facility?”.

Irimar disse que os benefícios também são o foco da norma. “Temos benefícios de produtividade, redução de custos, bem-estar das pessoas, além do benefício para a imagem da instituição”.

Para Irimar, a participação brasileira na definição das normas é fundamental para enriquecer o setor. “A cooperação internacional oferece soluções a partir de casos que deram certo em outros países, importantes para ampliar a produtividade e reduzir os custos”.

Guia para o Gestor

Ricardo Crepaldi em sua participação no Congresso & Expo ABRAFAC 2018

Ricardo Crepaldi, Fundador da Crepaldi Representações e Assessoria Ltda. e Presidente do GRUPAS; seguiu contando um pouco sobre sua participação na análise da norma 41.012. “Temos em todas reuniões mais de 200 convidados. São muitas pessoas dando apoio”.

Ricardo destacou que essa norma funciona como um Guia de orientação para processos de compra e definição de acordos. “É uma norma que vai causar grandes consequências dentro do nosso setor e vai ajudar muito nos processos de aquisição e formação de parcerias, assunto que aqui no Brasil é bem complexo”.

 

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