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“A ABRAFAC é a única entidade, sem fins lucrativos, que representa os profissionais que atuam no Property, Workplace e Facility Management, portanto ela é a responsável por manter as principais diretrizes, atualizações e integração no setor”.

Com esta definição, o engenheiro civil Amilcar João Gay Filho, membro do Conselho Deliberativo da ABRAFAC, frisa o papel de destaque que a entidade conquistou no Brasil. Neste mês em que a Associação completa 16 anos de atuação, homenageamos Amilcar e sua história na ABRAFAC.

Amilcar juntou-se aos profissionais do setor de Facility Management em 2004. E foi este grupo que fundou a ABRAFAC. Desde então, foi presidente de 2004 a 2008, vem participando continuamente do Conselho Deliberativo e coordenou o Prêmio ABRAFAC Melhores do Ano por diversos anos.

“Meu histórico na ABRAFAC vem desde antes de sua fundação. Participei com outros profissionais das discussões e formatação do que seria a ABRAFAC. Definimos um estatuto e fizemos um evento de lançamento e fundação da ABRAFAC em 2004, que ocorreu no Teatro e salão de eventos da Fecomércio, com palestra do Max Gehringer”, detalha.

Além disso, Amilcar se lembra de ter ouvido uma frase muito marcante e interessante na época: “O primeiro sinal de que uma atividade está se transformando em uma profissão é quando os profissionais se unem em uma associação”.

O engenheiro civil Amilcar João Gay Filho iniciou a carreira em 1981. Desde então, atuou em construtoras e foi gerente de Engenharia e Infraestrutura no SESC – Serviço Social do Comércio em São Paulo. Além da trajetória no setor de Facilities, possui um histórico na ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities muito antes de sua fundação.

Amilcar é engenheiro civil formado pela PUC Campinas. Possui MBA em Administração para Engenheiros pelo Instituto Mauá de Tecnologia e em Desenvolvimento Gerencial pelo Instituto Mauá de Tecnologia. Também cursou Gestão de Projetos na USP – Universidade de São Paulo.

“Sempre me incomodava pensar como a operação e manutenção das edificações eram deixadas em segundo plano. No SESC, participei desse movimento de profissionalização e valorização do profissional de facilities. Sempre me preocupei com o valor investido em uma obra, que tinha um profissional na sua gestão, que era muito pequeno quando comparado aos custos de operação e manutenção e que muitas vezes não recebia a mesma atenção”, afirma.

Após atuar em construtoras como engenheiro em obras, ingressou no SESC em 1986. No início dos anos 2000, Amilcar passou a frequentar o GRUPAS, um grupo de profissionais tomadores, prestadores ou consultores que atuam na gestão multidisciplinar do “non core business”.

“Recentemente, encerrei minha carreira no SESC como gerente de Engenharia e Infraestrutura e estou em um ano sabático e gestando novos projetos para minha vida”, conta também o engenheiro civil.

Pessoas e o setor de Facilities

Com relação ao setor de Facilities, o engenheiro civil destacou a importância das pessoas nas atividades. Além disso, Amilcar lista as vertentes mais importantes da área.

“A primeira diz respeito ao capital investido na edificação/instalação que pressupõe um profissional especializado para sua gestão. Ninguém entregaria um capital financeiro desse vulto para ser gerido por não especialistas”, pontua.

“Segundo que as operações de infraestrutura e serviços devem suprir as primeiras necessidades básicas dos funcionários e clientes, tais como: segurança, higiene, saúde etc. O que permite melhor produtividade e melhor experiência dos consumidores com a empresa e o serviço prestado”, afirma também.

“A terceira é que os valores dispendidos nessa área não são, na maioria das vezes, incorporadas ao produto ou não percebido (enquanto valor financeiro) pelo cliente interno ou externo, por exemplo o quanto dispendemos financeiramente em energia elétrica não é percebido num produto, pelo consumidor, nem pelo funcionário da empresa, o que este último percebe por exemplo é a qualidade do ar, da iluminação, etc.”, lista.

O profissional também destaca que, em um mundo cada vez mais padronizado, com muitos produtos que são verdadeiras commodities, o que pode ser um diferencial competitivo é o custo em serviços e infraestrutura.

“O setor de facilities é um setor de serviços e serviço é contato. Diferentemente da indústria, devemos ser parcimoniosos ao automatizar serviço. Serviço sempre requer muito contato e daí precisarmos de profissionais especializados na gestão e profissionais bem treinados na operação”, diz Amilcar.

Além disso, segundo o engenheiro, o trabalho é desenvolvido, na grande maioria das vezes, para pessoas. Ou seja, há pessoas nas duas pontas, prestando o serviço e na outra ponta pessoa consumindo quase que imediatamente o serviço prestado.

“Pessoas que desenvolvem qualquer atividade essencial podem melhor fazê-lo quando estão mais bem suportadas por requisitos fundamentais de infraestrutura e serviços disponibilizados graças a bons profissionais. Portanto pessoas de ponta a ponta”, finaliza.

Por Jéssica Marques/Foco 21 Comunicação

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